quinta-feira, 18 de março de 2010

Por que o estágio para quem não exerce o magistério

Trabalhando em sala de aula como este texto, entendemos que há uma seria preocupação dos profissionais das variadas áreas do conhecimento, obter uma certificação ou ter um diploma. Essa procura firme pelo conhecimento sistematizado nos leva a buscar várias qualificações e conclusões do que se começa. Entretanto o maior obstáculo entre a maioria dos cursos principalmente o de pedagogia é o estágio.
A “obrigação” de fazê-lo nos faz voltar na mente os assuntos ouvidos em sala, as habilidades para lidar com a realidade e acima de tudo: encarar uma realidade constante, onde nos deparamos com situações que não podemos esconder e para que se faça um estágio de forma eficaz é importante também ter um domínio ainda que pequeno de tais reflexões.
Todavia o que leva muitas pessoas a temerem o estágio, não é somente a falta de uma experiência didática antecipada, mas também a falta de convívio e participação numa sociedade que nos chama a cada dia para uma nova realidade. E infelizmente quando chega o momento do estágio nos sentimos despreparados e inseguros.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Apresentação dos professores

A reunião com as professoras no IERP foi ótima, prazerosa e de grande importância para nos futuros pedagogos. Relatos que nos motivam a caminhar neste caminho da docência que é cheio de surpresas. Este encontro nos possibilitou uma aproximação, importante para nos estagiários e a instituição nos recebeu super bem. Muita expectativa para os dias que virão!
Estou disposta a trabalhar no estágio, onde será mais um momento de aprendizagem, que estará sempre em minha lembrança.
E que venha o estágio!!!

Assuntos trabalhados na sala de aula

a Pesquisa como eixo de formação docente

O texto como eixo de pesquisa de formação docente, ressalta questões que faz agente refletir sobre a concepção de professores-pesquisadores. As autoras inclui ao texto sobre o professor da escola básica que deveriam ter participação na construção das mudanças que almejamos ver implantado no interior da escola. O fato destes professores se sentirem negados pode ser o motivo da resistência, ou conformismo diante das novas propostas que lhe são oferecidas.
È importante que o professor também da escola básica tenha uma formação contínua, inserindo a pesquisa em sua trajetória profissional para que os alunos possam sempre mais e mais obter e construir conhecimentos. Incentivar os alunos a desenvolver leitura e assim interagir, intervir diante de questões tão necessárias para ocorrer a reflexão, conscientização e mudança.
ESTEBAN e ZACCUR recomendam é o diálogo entre teoria e prática, diálogo este que sustenta o pesquisador acadêmico e o professor-pesquisador, com significativos avanços para todos os atores envolvidos. Desta maneira o professor não se sentirá mais um mero executador do pensado por outrem e os pesquisadores se achegam melhor do elemento investigado.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Um pouco da minha história de vida





Nasci em Jequié-Ba, sou filha de Roque Santos e Neusa Araújo, ambos comerciantes; tenho dois irmãos casados, Jeane Araújo e Jorge Araújo, sendo eu a caçula dos irmãos. Amo minha família, somos unidos, felizes e temos Jesus como a base de tudo. Na minha infância lembro-me de momentos importantes, da escola que estudava, dos professores que fizeram parte da minha história, das brincadeiras, dos amigos, enfim, momentos que marcaram minha vida.



Na escola


Lembro-me que quando tinha 05 anos de idade estudava em uma escolinha do bairro, por não ter me desenvolvido bem na alfabetização, minha mãe me colocou em outra escola “Mundo Colorido”, nesta escola tive um bom desempenho, pois a professora tinha um ensino significativo nas atividades, nos permitindo participar, trabalhando a partir do conhecimentos prévios dos alunos, diálogando.
A partir da 3ª série comecei a estudar em uma escola pública, Floripes Sodré, onde tive a oportunidade de estudar com Marlene, uma professora que eu admirava pela maneira que ela disciplinava os alunos, ficava todos comportados, trabalha bastante com ditados de palavras, eram métodos tradicionais, a professora trabalhava os conhecimnos a apartir das aulas, sendo uma sequencia pré-determinada e não no sentido de ser exercicios por meios da memorização. Momento de alegria para a turma era quando chegavam os estagiários, tinha festa, música e brincadeira um período ótimo, pois dentro da prendizagem era relacionado momentos de prazer.
No da 5ª à 8ª série, também tive grandes educadores, alguns já tinham até ensinado meus pais, professores de várias maneiras, uns espontâneos, outros tranqüilo, outros fechados, uns autoritário, paciente, outros com conhecimento prévio, uns companheiro, amigo, tinha professores de diversas maneiras, mas trago na minha memória com carinho, respeito e admiração, pois são grandes guerreiros.
No período do ensino fundamental, na 5ª série, tive uma professora que as vezes trabalhava com prova oral, um momento que me bloqueou totalmente, por esta determinada educadora usar um método tão “rígido” pra mim, quando ela chegava a sala ficava tensa, inclusive eu.
No ensino médio tive também vários professores marcantes, com uma metodologia rica em conhecimentos, trabalhavam diversos conteúdos e assuntos importantes.
Quando terminei o ensino médio, quis logo tentar o vestibular, como não sabia o que fazer tentei o vestibular para biologia, sem ao menos saber para que fosse, felizmente não passei, porque não tenho “coragem” para a área de ciências naturais. Então tentei no ano seguinte e passei para pedagogia, sabia que era área da educação, a qual tinha afinidade e desde criança brincava de ser professora.




Um pouco mais de minha historia...UESB



No decorrer do curso de pedagogia, tive a oportunidade de aprender várias disciplinas, algumas como Avaliação da Aprendizagem, Psicologia da Educação I, II e III, Sociologia da Educação, Ciência Política, Metodologia da Alfabetização, Historia da Educação, Língua portuguesa, Educação Sexual, Conteúdo e Met. Do Ensino Fund. De Matemática, Conteúdo e Met. Do Ensino Fund. De Ciências, Conteúdo e Met. Do Ensino de Geografia, obtive mais conhecimentos que me ajudaram a compreender melhor como me relacionar com o aluno, que o professor junto com o aluno constrói conhecimentos, como avaliar o educando sem causar traumas e entender melhor a sociedade em que os alunos estavam inseridos.
No curso tive a oportunidade de estudar um pouco de alguns teóricos, e tive a oportunidade de saber sobre Vigotsky (1989), Piaget (1975), Kamii (1990), Paulo Freire (1983), entre outros, que contribuíram bastante para meu desenvolvimento.
Vygotsky (1989), assim como Piaget (1975) defende a idéia de que a criança não é a miniatura de um adulto e sua mente funciona de forma bastante diferente. Esta compreensão tem grandes implicações para os professores porque nos obriga a compreender o aluno da forma com que ele é, e não da forma com que nós compreendemos o mundo.
Kamii (1985) enfatiza a importância do conceito de quantidade e as suas múltiplas aplicações na vida das nossas crianças, com todas as conseqüências pedagógicas.
Através de uma relação dialógica e dialética entre professor e aluno, a proposta pedagógica de Paulo Freire (1983), centraliza-se na dimensão do conhecimento, no sentimento de aceitação do outro, da interação.
Pude compreender que a educação é o processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando a sua melhor integração. O sistema educacional deve ser considerado como um aspecto da sociedade global, à luz dos processos gerais de mudança cultural. A educação varia infinitamente em relação ao tempo e ao meio, deve “promover” a idéia da sociedade que a justifique.
Para Durkheim (1975) a educação una e múltipla é muito importante na sociedade, pois ao mesmo tempo em que é o elemento que passa a moral social, permite que todo sujeito possa se especializar numa área de conhecimento humano para preencher uma função útil na sociedade.



Tive a oportunidade de entender que as atividades lúdicas são importantes para a apreensão dos conhecimentos, do desenvolvimento cognitivo, possibilita o desenvolvimento do imaginário, das fantasias e de sentimentos, onde jogos, brinquedos e brincadeiras podem ser uma forma prazerosa de experimentar situações novas e ajudá-las a compreender e a relacionar-se com o mundo.
O ser humano é constituído de várias emoções, e no momento que a criança brinca, desenvolve vários sentimentos, descobre que é capaz de ganhar e perder, então ela passa a tomar consciência de si como individuo.
Na educação infantil é necessário que o professor tenha um olhar educativo, analisando o que está ensinando através da brincadeira. Através do brincar o educador tem a função de cumprir com os seus objetivos, desenvolver atividades que ao mesmo tempo em que incentive a criança, à prepare para o futuro, pois o professor dentro da sala de aula planeja situações de aprendizagem e de crescimento.
No decorrer do curso de pedagogia obtive vários conhecimentos sobre, sociedade, cultura, desenvolvimento da criança físico, social, emocional e cognitivo, a importância do lúdico na educação infantil, o brincar, o desenvolvimento da escrita, entre outros, que contribuiu bastante para o meu amadurecimento, para assim chegar até a prática no estágio com um olhar reflexivo.

E o próximo estágio...8º Semestre


Tenho grandes expectativas para o próximo estágio, até porque tive a oportunidade de estagiar anteriormente, no 7º semestre com Deise (dupla de estágio), pude compreender um pouco da realidade das crianças e experimentar este momento tão esperado e especial do curso, este momento prático. Desejo contribuir para o crescimento e conhecimento das crianças no estágio do 8º semestre, e aproveitar o momento para entender e refletir sobre minha prática pedagógica.
Espero em Deus e nos meus estudos, fazer um ótimo trabalho com as crianças no estágio, para que ambos possam crescer, pois será uma troca de conhecimentos.





Amo minha família...